quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Aquecimento Global ou Guerra de Interesses? (Parte 1)

Todo o conhecimento adquirido pela humanidade ao longo de sua história sempre foi obtido através da observação.

Observando a Natureza, o Homem criou deuses e a ciência para explicarem o que conseguiam captar com os seus sentidos.
Com o passar dos tempos foram criadas as teorias (tanto divinas quanto científicas) para explicar aquilo que nem mesmo sentíamos nem observávamos mas achávamos (por algum motivo) que existia. Assim foram criadas estórias, lendas, mitos e deuses, bem como as teorias de Einstein, por exemplo, baseadas em pura matemática. Também foram criados instrumentos para substituirem nossos 5 sentidos e computadores para substituirem...nossos cérebros!

Atualmente, enquanto o telescópio Hubble confirma por observação algumas das idéias de Einstein, outras lendas vão surgindo, algumas incrivelmente baseadas na ciência.

A mais recente trata do chamado "Aquecimento Global". Conta que a atividade humana sobre a Terra vem causando o aumento da temperatura do ar e dos oceanos. Tais atividades seriam, basicamente, as que produzem a combustão de matéria orgânica com a consequente liberação de Dióxido de Carbono (CO2) na atmosfera, que causaria o chamado "Efeito Estufa", impedindo que o calor acumulado na superfície se dissipasse.
Pois bem...preocupadas com as repercussões práticas de tal aquecimento, potências mundiais resolveram colocar seus satélites a serviço do monitoramento climático global, com óbvio destaque para os satélites norte-americanos administrados pela NASA e NOAA.
Um desses satélites, o Aqua, registrou impressionantes emissões de Monóxido de Carbono (CO) sobre a Amazônia e sul da África, em 30 de setembro de 2005, sendo divulgado em 3 de dezembro de 2007. Reparem na figura:


As áreas em vermelho escuro indicam alta concentração de CO (moléculas/cm2). O site diz ainda que tal se deve "a incêndios florestais e queimadas, com o gás sendo transportado até o Oceano Atlântico".

Bem...aí a coisa ficou preta (sem trocadilho).

1) Um pouco de química básica: segundo a Wikipédia, a reação química da combustão é:

CxHy + (x+y/4)O2 → xCO2 + (y/2)H2O

Traduzindo: a queima de um composto orgânico CxHy (celulose das árvores, p.ex.) na presença de O2 (oxigênio) geraria CO2 (Dióxido de Carbono, gás carbônico) e H2O (água).

Reparem: DIÓXIDO de Carbono e água!! Monóxido de carbono só é gerado em combustões incompletas, pobres em oxigênio. Tudo bem...pode-se até admitir que seja gerada uma quantidade mínima de monóxido em um incêndio florestal, apesar de que a Amazônia pode ser pobre em muita coisa, menos em oxigênio!

Adimitindo-se essa mínima geração de CO, seria essa concentração estupidamente maior do que a geração de CO pelo industrializado hemisfério norte, quando se sabe que automóveis e indústrias são os maiores exemplos de combustão incompleta?? Reparem, na figura, os índices quase zero na Europa e EUA.

2) O site diz que os gases são levados até o Oceano Atlântico. Reparem novamente na figura que essa "nuvem gasosa" se estende pelo Nordeste brasileiro, tomando o rumo do Oceano. Porém, há um problema: as correntes de ar se dão em sentido contrário ao mostrado!

Vejam a figura:

Notem que os ventos "entram" no Brasil pelo Nordeste, vindos do Oceano Atlântico, não ao contrário! Da mesma forma, os ventos "sobem" a costa oeste africana, em direção ao equador. Somente no sul do Brasil e da Argentina as correntes de vento levam do continente para o oceano.

Com isso, ficam algumas perguntas:

1) Por que uma queimada na Amazônia gera mais monóxido de carbono que todos os veículos e indústrias dos EUA?

2) Por que esse monóxido segue caminho totalmente inverso ao já conhecido, na atmosfera?

3) Por que a observação do satélite, feita em 2005, está sendo divulgada agora, no final de 2007?

4) A quem interessa tudo isso?

Esta última eu tentarei responder, ou ao menos dar umas pistas, ao longo da série sobre mudanças climáticas e planetárias, baseado em fatos e dados colhidos na própria Internet e no poder de observação que, felizmente, ainda não me foi subtraído pela mídia.






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