No momento, Gustav decaiu para categoria 3 com ventos de 193 Km/h, mas com sua entrada no Golfo do México, onde as águas são mais quentes, é esperado seu aumento para categoria 4 até atingir a terra. As autoridades norte-americanas já se mobilizam para atenuar os possíveis estragos que Gustav irá causar, principalmente nos estados de Louisiana e Mississipi. Tentam evitar a repetição do ocorrido em 2005 quando o Katrina devastou a cidade de New Orleans como um Furacão categoria 4. As previsões indicam que o "olho" de Gustav átingirá novamente esta cidade como um Furacão categoria 4.
A Tempestade Tropical Hanna vem se desenvolvendo bem próxima de Gustav, mas não existem previsões de que vá entrar no Golfo ou se juntar ao Furacão, o que seria algo bastante raro. Hanna vem se mantendo relativamente estável sobre as Bahamas e Nordeste de Cuba, com uma movimentação lenta e um tanto errática. As maiores probabilidades de que Hanna venha a passar a categoria de Furacão estão previstas para a manhã de quinta-feira (45%).A imagem abaixo, na faixa do visível do satélite GOES, mostra o Furacão Gustav já dentro do Golfo e a Tempestade Tropical Hanna. A imagem foi feita às 16:15 Z do dia 31/8.
O Projeto S.I.L.I. irá publicar um artigo sempre que houver a formação de furacões no Atlântico. Tempestades Tropicais não serão publicadas, mesmo que sua intensidade cause danos e mortes, como foi o caso de Fay, há 2 semanas atrás. Nossa intenção é de dar uma visão panorâmica da climatologia do Atlântico nesta temporada de furacões, não de noticiar catástrofes naturais. Notícias sobre os efeitos destrutivos de tais fenômenos podem ser encontrados fartamente na mídia.
Os Avisos Públicos (em espanhol) divulgados pelo NHC/NOAA sobre o Atlântico podem ser acompanhados na barra lateral do blog, atualizados frequentemente.
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