Ao mesmo tempo em que jornais pelo Brasil noticiavam que o ritmo de desmatamento na Amazônia aumentou 133% em agosto, o MMA divulgou a "Lista dos 100 maiores desmatadores da Amazônia" (pdf) na qual o INCRA (Instituto de Colonização e Reforma Agrária) ocupa as 6 primeiras colocações.
No total, o INCRA desmatou 229.208,649 ha (ou 2.292,086 Km²) de 2006 a 2008, área equivalente a metade do Distrito Federal ou a toda a área urbana de Minas Gerais, tendo sido multado pelo IBAMA em mais de R$ 265 milhões, quantia que, obviamente, nunca será paga e se fosse, sairia do bolso dos brasileiros pagadores de impostos.
No site governamental do MMA, a lista já não ocupava local de destaque no dia de sua divulgação (30/set). Hoje, 1 dia após, já foi devidamente "enterrada" dentro do site.
Em seu blog no site da Revista VEJA, o colunista Reinaldo Azevedo, sob o título "A Grande Mentira" diz que:
"É fato público, notório, que o Incra é um braço do Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Seu presidente, Rolf Hackbart, é um dos comandados de João Pedro Stédile, que indica também os diretores regionais. Assim, sempre que se falar em Incra, é bom ter claro que se está falando de MST."
Ainda que esse colunista possa ser taxado de desafeto de Lula/PT/esquerda, sua afirmação pode ser comprovada por entrevistas e declarações dadas pelo Sr. Hackbart, facilmente encontradas no Google, como a que atribuiu aos grandes agricultores as mortes no campo:
O presidente do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), Rolf Hackbart, atacou setores do agronegócio e conclamou toda as entidades de pequenos agricultores e trabalhadores sem terra do país para se unirem na disputa por mais verbas do Orçamento da União.
Ao falar a 9.000 militantes rurais e sociais, disse que sob a "etiqueta de agrobusiness" fazendeiros mataram sem-terra em Minas e balearam outros em Mato Grosso do Sul. "Temos de saber em que ponto vamos nos unir porque o outro lado é muito organizado, sob a etiqueta do agrobusiness."
Ao falar a 9.000 militantes rurais e sociais, disse que sob a "etiqueta de agrobusiness" fazendeiros mataram sem-terra em Minas e balearam outros em Mato Grosso do Sul. "Temos de saber em que ponto vamos nos unir porque o outro lado é muito organizado, sob a etiqueta do agrobusiness."
Fonte: Radiobras
Já há tempos que vemos na TV e Imprensa em geral as ações de invasão e destruição do MST, Via Campesina e outros. Apesar de se auto-intitularem como um movimento camponês que busca a Reforma Agrária, na verdade tais grupos fazem parte apenas de uma arcaica estratégia de militantes de esquerda de desestabilizar estruturas fundiárias através da guerrilha camponesa.
Alçados a movimento popular legítimo e influente no atual governo brasileiro, tais grupos agem recrutando agricultores até mesmo por meio da força. Alguns dissidentes do movimento já foram, inclusive, mortos ("...por latifundiários", é claro). Apesar de beneficiados por polpudas verbas federais, além de máquinas, implementos e assistência técnica gratuitos, assentamentos já estabelecidos são abandonados para que "a marcha continue".
A figura abaixo consta do "Boletim Transparência Florestal no Estado de Mato Grosso nº12" divulgado no site Imazon e mostra as áreas de desmatamento do Estado brasileiro maior vítima do MST no período:
Com a divulgação de tal lista que expõe as verdades sobre o INCRA/MST, o Ministro Carlos Minc se coloca na mesma situação da ex-Ministra Marina Silva ao "peitar" os reais "gafanhotos da Amazônia". Não será surpresa se o Ministro for esvaziado ou mesmo defenestrado do Governo, como foi Marina Silva. Fica evidente, agora, quem foram os verdadeiros responsáveis pela saída da Ministra que tão bem vinha defendendo nossa Amazônia. Não foram os madeireiros, arrozeiros, plantadores de soja´, criadores de gado ou latifundiários em geral, e sim os "pobres e injustiçados trabalhadores sem-terra".
(Em tempo: O INCRA, através de seu presidente Rolf Hackbart, contesta todas as multas aplicadas pelo IBAMA).
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