Fomos inspirados pelo Projeto S.E.T.I. (Search for Extra-Terrestrial Intelligence) que, desde 1960, procura por culturas inteligentes fora da Terra.
Após navegar durante anos pela Web, pouco vimos que nos estimulasse a pensar e, sobretudo, a divulgarmos o que pensamos. A Internet foi uma criação tão importante quanto a imprensa de Guttemberg, pois se essa tirou das mãos do clero católico o monopólio do conhecimento acumulado nos manuscritos, a Internet possibilitava o acesso de uma pessoa, em sua casa, a todo tipo de conhecimento guardado em Universidades, Centros de Pesquisas e demais instituições depositárias de cultura, mesmo que o acesso à rede ainda fosse pouco difundido.
Com o passar do tempo e a popularização dos PCs e a melhoria dos meios físicos (banda larga, ADSL, wireless...), a Internet parece ter passado a ser mais um vício coletivo do que um meio de comunicação global.
A velocidade da propagação da rede não foi acompanhada pela evolução individual e social do ser humano, o que provocou um choque talvez até maior que a revolução industrial ou a emancipação feminina. Hoje em dia, todos se veêm obrigados a usar a Internet, independente de saberem ou não. Idosos, crianças e muitos adultos são "forçados" a utilizar uma tecnologia para o qual não foram devidamente preparados e treinados, com isso, os "acidentes de trabalho" são inevitáveis.
O maior desses "acidentes" talvez seja o desinteresse geral gerado pela complexidade da operação da tecnologia. Tendo percebido que não conseguiriam dominar tudo que diz respeito à Internet, a massa dos usuários passou a encará-la como uma mera televisão, uma forma de entretenimento, sem perceberem a via de mão dupla com que estavam lidando. Ao contrário da TV, onde só assistimos, na Internet nós agimos. Ao não saberem como agir, os usuários se tornaram alvos de toda a sorte armadilhas globais, entregando muitas vezes suas vidas nas mãos de uma máquina que não controlam. A Internet, então, de fonte de conhecimento e cultura, se tornou parque de diversões, fundo de quintal, psicólogo, botequim, casa de amigos, praça da cidade...e o pior, prisão!
As pessoas já não saem de casa para fazer o que faziam...fazem pela Internet. Conversas, paqueras, diversão, pagamentos, compras...tudo na frente do monitor. Os jovens já não têm caligrafia nem mesmo digitam na língua pátria, muitos adultos só têm amigos "online", os quais nunca chegaram a tocar, e a vida em geral se tornou virtual, ao invés de real.
Pior de tudo: as pessoas deixaram de se expressar, ao menos pelos meios de expressão que sempre fizeram diferença, sempre influenciaram os ao redor. Hoje, nossas insatisfações são descarregadas no Orkut, onde se "odeia" tudo e todos. Nossas reinvidicações e posições políticas circulam por e-mails ou em comentários de notícias de jornais online, sem causarem qualquer efeito prático, muito diferente das passeatas de alguns anos atrás. Perdeu-se o compromisso com as pessoas, com a sociedade e até consigo mesmo. Tudo pode ser desconectado com um simples toque no botão, incluindo nossa second life na Web.
Após navegar durante anos pela Web, pouco vimos que nos estimulasse a pensar e, sobretudo, a divulgarmos o que pensamos. A Internet foi uma criação tão importante quanto a imprensa de Guttemberg, pois se essa tirou das mãos do clero católico o monopólio do conhecimento acumulado nos manuscritos, a Internet possibilitava o acesso de uma pessoa, em sua casa, a todo tipo de conhecimento guardado em Universidades, Centros de Pesquisas e demais instituições depositárias de cultura, mesmo que o acesso à rede ainda fosse pouco difundido.
Com o passar do tempo e a popularização dos PCs e a melhoria dos meios físicos (banda larga, ADSL, wireless...), a Internet parece ter passado a ser mais um vício coletivo do que um meio de comunicação global.
A velocidade da propagação da rede não foi acompanhada pela evolução individual e social do ser humano, o que provocou um choque talvez até maior que a revolução industrial ou a emancipação feminina. Hoje em dia, todos se veêm obrigados a usar a Internet, independente de saberem ou não. Idosos, crianças e muitos adultos são "forçados" a utilizar uma tecnologia para o qual não foram devidamente preparados e treinados, com isso, os "acidentes de trabalho" são inevitáveis.
O maior desses "acidentes" talvez seja o desinteresse geral gerado pela complexidade da operação da tecnologia. Tendo percebido que não conseguiriam dominar tudo que diz respeito à Internet, a massa dos usuários passou a encará-la como uma mera televisão, uma forma de entretenimento, sem perceberem a via de mão dupla com que estavam lidando. Ao contrário da TV, onde só assistimos, na Internet nós agimos. Ao não saberem como agir, os usuários se tornaram alvos de toda a sorte armadilhas globais, entregando muitas vezes suas vidas nas mãos de uma máquina que não controlam. A Internet, então, de fonte de conhecimento e cultura, se tornou parque de diversões, fundo de quintal, psicólogo, botequim, casa de amigos, praça da cidade...e o pior, prisão!
As pessoas já não saem de casa para fazer o que faziam...fazem pela Internet. Conversas, paqueras, diversão, pagamentos, compras...tudo na frente do monitor. Os jovens já não têm caligrafia nem mesmo digitam na língua pátria, muitos adultos só têm amigos "online", os quais nunca chegaram a tocar, e a vida em geral se tornou virtual, ao invés de real.
Pior de tudo: as pessoas deixaram de se expressar, ao menos pelos meios de expressão que sempre fizeram diferença, sempre influenciaram os ao redor. Hoje, nossas insatisfações são descarregadas no Orkut, onde se "odeia" tudo e todos. Nossas reinvidicações e posições políticas circulam por e-mails ou em comentários de notícias de jornais online, sem causarem qualquer efeito prático, muito diferente das passeatas de alguns anos atrás. Perdeu-se o compromisso com as pessoas, com a sociedade e até consigo mesmo. Tudo pode ser desconectado com um simples toque no botão, incluindo nossa second life na Web.
Um comentário:
Então interessante esta página parece muito organizado.........bom estilo:)
Adorei Continua assim !
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