Não podendo ficar alheio à minha formação acadêmica como profissional de saúde (e ao juramento feito na graduação), resolvi publicar uma série de artigos visando questionar muitas das notícias veiculadas e procedimentos recomendados pelas autoridades, bem como as estatísticas divulgadas com grande alarde. Infelizmente, não poderei esclarecer muitas das dúvidas existentes sobre a doença haja vista a absoluta falta de pesquisas sobre o modus operandii do vírus, as causa mortis das supostas vítimas da gripe.
O que me levou a iniciar esta série foi a absurda notícia da Reuters Brasil dando conta que pesquisadores de Hong Kong (??) teriam descoberto que medicamentos usados para osteoporose seriam eficazes contra o H1N1. Dada a gravidade da (des)informação, reproduzo:
Remédios para osteoporose são eficazes no combate ao vírus H1N1
sexta-feira, 14 de agosto de 2009 08:41 BRT
HONG KONG (Reuters) - Dois medicamentos existentes usados para tratar a osteoporose podem ser eficazes na destruição dos vírus influenza, incluindo o novo vírus H1N1, conhecido como da gripe suína, e o H5N1, da gripe aviária, informaram pesquisadores em Hong Kong.
Os dois remédios são o pamidronate e zoledronate, que são comercializados pela Novartis sob as marcas Aredia e Reclast, respectivamente.
Em seus experimentos, os pesquisadores expuseram células humanas que tinham sido infectadas por vírus influenza aos dois medicamentos.
Eles observaram que os remédios provocaram a produção extra de um tipo de glóbulo branco chamado yd-T, que conseguiu matar células humanas que estavam infectadas pelos vírus da gripe. (g.n.)
Os vírus da gripe podem apenas se duplicar em células humanas ou animais. Matar as células infectadas acabaria com a duplicação dos vírus, informaram os pesquisadores.
O professor Lau Yu-lung, do departamento de pediatria e medicina para jovens da Universidade de Hong Kong, descreveu as células humanas infectadas como "fábricas que produzem vírus".
"Tais medicamentos atacam os vírus especificamente... esta aproximação mata as fábricas que estão produzindo os vírus."
Malik Peiris, também membro da equipe de pesquisa, disse que os remédios podem aumentar a resposta imunológica do corpo humano.
Isso era especialmente importante já que os vírus da gripe mudam constantemente, o que reduz a eficácia das vacinas, acrescentou.
Os pesquisadores pretendem fazer os testes clínicos em animais e depois em seres humanos.
(Reportagem de Tan Ee Lyn)
Será que alguém conseguiu identificar o absurdo?
OK então...o medicamento mata as células humanas infectadas e... o doente!!
Será que os ilustres pesquisadores não se deram conta que o corpo humano nada mais é do que um aglomerado de células variadas cujas funções são imprescindíveis à vida??
Tal mecanismo de ação é o mesmo que causou a morte de 100 milhões de pessoas em 1918, durante meros 10 meses. O evento ficou conhecido como "Gripe Espanhola" e foi causado pelo mesmo vírus de Influenza A, sub-tipo H1N1, de outra cepa, que causa a atual pandemia.
Na Wikipédia:
A gripe espanhola, também conhecida como gripe pneumónica, foi uma estirpe de gripe aviária atipicamente severa e letal, que matou entre 50 a 100 milhões de pessoas em todo o mundo ao longo de cerca de um ano em 1918 e 1919. Pensa-se que tenha sido a mais mortífera das pandemias da história da Humanidade. Foi causada pelo subtipo H1N1 do Influenzavirus A.
A elevada taxa de mortalidade da gripe espanhola é atribuída ao facto de o subtipo H1N1 causar uma tempestade de citocinas no organismo. O vírus infectava células dos pulmões, levando à sobrestimulação do sistema imunitário através da libertação de citocina no tecido pulmonar. Isto provoca a migração generalizada de leucócitos para os pulmões, causando destruição de tecido pulmonar e secreção de líquido para o pulmão, tornando a respiração difícil.
Devido à natureza da infecção, pessoas com sistemas imunitários saudáveis eram mais suscetíveis à doença, como era o caso de adultos jovens, comparativamente a crianças jovens e idosos.
Notaram a semelhança? A Espanhola matava por uma doença auto-imune, na verdade, ou seja, células pulmonares eram mortas pelos anticorpos do próprio infectado. Pelo visto, o que os brilhantes pesquisadores propõem é que este mesmo mecanismo de morte seja desencadeado por medicamentos agora.
Mas, esta notícia de hoje é apenas mais uma na inundação de ignorância que assola o mundo. A própria Organização Mundial de Saúde, em pleno século 21, deixou de computar o número de infectados, até por absoluta incapacidade de serem realizados os testes laboratoriais por eles recomendados (rt-PCR), em larga escala. Pelo mesmo motivo, no Brasil, muitas mortes divulgadas podem ter acontecido por outros fatores, já que não há uma identificação cabal do vírus.
Com toda a balbúrdia e desorientação dos meios científicos em relação a atual pandemia, não estaríamos correndo o risco de extinção da raça humana, não por asteróides ou cometas, nem pelo aquecimento global ou mudanças climáticas, mas por pura falta de inteligência e organização para enfrentarmos tais ameaças?
Outros artigos virão, demonstrando como as "autoridades de saúde" (principalmente no Brasil) estão completamente perdidas e muito próximas de serem acusadas de "genocídio por incompetência".
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